PARA ADOÇAR A VIDA

Há 6 meses não apareço por aqui, que vergonha!

Mas muita coisa aconteceu desde março, pra melhor na minha vida! Contudo, o tempo foi ficando cada vez mais curtinho...
Enfim, agora voltei e farei de tudo pra não abandonar.

Pra recomeçar, uma das minhas receitas doces preferidas: PUDIM DE LEITE CONDENSADO.
Minha busca pelo pudim perfeito começou há muito tempo atrás.

Sempre preferi os sem-furinhos, mais cremosos.

A dica é não bater os ingredientes muito tempo no liquidificador e não deixar o pudim assando por muito tempo.

INGREDIENTES:

- 6 ovos
- 2 latas de leite condensado
- 1 xícara de leite
- 2 col. de sopa de água
- 2 col. de sopa de açúcar

Bata no liquidificador os ovos, o leite condensado e o leite por 1 min. Enquanto isto caramelize uma forma redonda com furo no meio.

Despeje o creme na forma e coloque em banho maria por 25 min em forno à 180º. Teste a 'moleza' do pudim com um palitinho.
Não espere esfriar para desenformar, pois ele quebra.
Fica uma delícia!
Sucesso garantido! ;O)

A BOA FILHA A CASA TORNA

E então povo! Passadas as férias (as quais muito aproveitei!), estou de volta, cheia de novidades.
A primeira delas é que mudei de job, e estou feliz da vida.
A segunda delas é que passamos o carnaval no Rio e aproveitamos de montão. A gastronomia, o por-do-sol, a praia, a Marquês de Sapucaí (é, nós desfilamos, e só tenho uma coisa a dizer: INESQUECÍVEL!), cada cantinho daquela cidade que é maravilhosa e ponto final!
A terceira é que testei muuuuitas receitas e a ótima notícia é que foram todas aprovadíssimas!

Aplausos pra moi!!!

Vou postando elas aos poucos, só pra dar água na boca....

FILETTO E FUNGHI

- 800 g de talharim
- 700 g de filé em tiras não muito finas
- 400 g de nata fresca
- 350 g funghi seco
- 1 cebola grande
- 1 dente de alho
- 2 colheres de chá de acúcar
- sal e pimenta
- raminhos de majenrona

Doure o acúcar até ficar quase um caramelo. Em seguida, acrescente a cebola e o alho, picados. Refogue bem. Misture a carne e deixe fritar até ficar bem dourada. Vá acrescentando o funghi seco e mexa.
Enquanto isto, deixe a água ferver e coloque a massa, cuidando para deixá-la al dente.
Acrescente a nata fresca, a manjerona picada, sal e pimenta.
Quando a massa estiver no ponto, misture o molho e sirva em seguida.

Fica estupenda!

Enfim sexta-feira!

Pois hoje acordei inspirada a chamar uns amigos pra jantar!
E não foram as várias coisinhas legais que aconteceram ao longo desta longa semana, mas sim a chegada da preciosa SEXTA-FEIRA!

Lendo um e-mail de uma amiga amazonense-carioca muito querida, surgiu um menu.

O sucesso com o povaréu será certeiro!

Mas, como quero postar fotos e a janta é só hoje à noite, vou fazer um suspense, tá?! :O)

beijos, bom finde e não esqueçam: dia 09/02 é my birthday!!!

Panquecas da vovó

Dona Lourdes, minha avó, sempre foi uma quituteira de mão cheia! E cheguei a conclusão que o gosto pela arte de encantar panelinhas, foi passado de geração para geração.

Lembro como se fosse hoje, que a primeira coisa que fazíamos ao chegar na casa dos meus avós, era abrir a geladeira e ver qual surpresa nos aguardava.

E a receita de hoje é da vovó!

Eu já fiz milhares de panquecas usando esta massa e sempre ficaram deliciosas, variando o sabor: ricota + espinafre, cenoura + majericão + ricota, carne moída + molho shoyu + cebolinha, morango + framboesa, banana + canela....

Ingredientes

- 2 ovos

- 6 col. sopa cheias de farinha de trigo

- 1 copo de leite (200ml)

- 2 col. sopa azeite

- 1 col. chá de fermento em pó

- 1 pitada de sal

O segredo está no fermento, que deixa a panqueca leve e fofinha, uma delícia!

Mmmmmmmmmmmmmmmmmm.......

Tropicália inspiradora

Atualmente tô lendo 3 livros ao mesmo tempo: A menina que roubava livros, Life with my sister Madonna e o objeto deste post, o Tropicália.
Ok, vcs. devem tá se perguntando, mas o que tudo isto tem a ver com um blog de gastronomia?

Bom, prá começar, o legal é mixar a gastrô com outros assuntos e em segundo lugar.... bom, aí é que começa o melhor!

O livro Tropicália, de Carlos Calado, é um retrato de um dos mais interessantes momentos musicais do nosso país. Afinal aborda (e muito bem por sinal!) um movimento que influenciou não só a música, mas a arte de modo geral! Muitos dramaturgos,escritores, fotógrafos, pintores fizeram parte desta história.

E acabei de descobrir que uma famosa chef, proprietária de restaurantes maravilhosos, chamados Mestiço e Felipa, também fez parte da patota.
Esta baiana chamada Ina de Abreu, conheceu Caetano e Gil, ao casar-se com Tutty Moreno, na época baterista dos tropicalistas.
Pois bem, sua principal referência era a comida natural e foi aí que investiu, com muito sucesso.
Morando em Londres, descobriu uma receita bem interessante: o Nituki, um refogado de legumes, que a mim parece delicioso!!! Conta a história, que este prato era um dos favoritos de Gil...

Claro que esta que vos fala, vai testar a receitinha!

Nituki de legumes

Ingredientes
- 4 colheres (sopa) de azeite
- 120 g de cebola roxa fatiada
- 1 colher (chá) de alho
- 1 colher (sopa) de molho de soja
- ¼ de colher (chá) de sal
- 3 colheres (sopa) de cebolinha picada
- 100 g de cenoura cortadas em palito
- 100 g de brócolis
- 100 g de vagem
- 100 g de acelga picada grosso
- 100 g de couve-flor em floretes

Modo de preparo
1. Cozinhe a vapor a cenoura, os brócolis e a vagem por 6 minutos e reserve. 2. Numa frigideira antiaderente, aqueça o azeite em fogo médio. Junte a cebola e o alho e misture bem até murchar.
3. Acrescente o molho de soja, os legumes já cozidos a vapor, a acelga e a cebolinha. Misture sem parar até que as folhas da acelga também murchem. Corrija o sal se achar necessário. Sirva com grelhados ou sobre arroz ou macarrão. (2 pessoas)

Mmmmmmmmmmmm......

Afeto pelas Santas Panelinhas

O cheirinho bom se espalha pela casa. As panelinhas estão fumengando no fogão. Estou picando cebolas e alhos, bem miudinhos, e ouvindo uma música da Vanessa da Mata, enquanto penso: porque será que me sinto tão bem cozinhando??

Minhas lembranças viajam até meus 6 ou 7 anos.Estou na cozinha da casa dos meus pais e observo atentamente minha mãe cozinhar. Cada detalhe, cada gesto é gravado. Adoro ficar ali, ajudando a cortar cebolinhas, escolher o feijão, peneirar a farinha, bater a massa do bolo à mão...

O aroma daqueles dias até hoje é muito presente na minha lembrança, mas de tudo, o que mais me encantava era a reação das pessoas ao provar as delícias que até hoje minha mãe faz!

Nossa, eu ficava quietinha na mesa, esperando o sorriso de cada um...

Com certeza encantar as pessoas com quitutes é uma alegria sem fim!

E é por isto que amo minhas Santas Panelinhas!!!

Então, seja bem-vinda(o) à minha cozinha....